Triggers

2007-01-05

Uma dos investimentos que fiz no ultimo ano q que valeu realmente a pena fazer foi a compra de um sistema de transmissores/receptores para disparar os flashes por sinais de rádio. Até então o disparo era semrpe feito via cabos ou por simpatia com base no flash vindo da máquina ou ligado por cabos á máquina.

Há inúmeras soluções com os seus prós e contras: Com cabos há o problema de contactos – maus contactos são desastrosos, e uma valente dor de cabeça. O único cabo que tive que fosse verdadeiramente fiável foi o SC-17 da Nikon, no a natural limitação do 1m de comprimento. é óptimo para ter o flash na mão. Os cabos menos fiáveis q tive forma os q eu próprio construi. O problema dos cabos eram os jacks q usei como interface e que eram fracotes e sempre a estragarem-se. no entanto conseguia colocar um flash a uns bons 10/15m da câmara e por um preço ridiculamente baixo.

A segunda solução comum é o disparo por simpatia. O flash externo tem uma célula fotosensível que detecta a luz vinda de outro flash (normalmente a da máquina ou outro ligado à máquina) e dispara o flash a q está ligado. Evita a existência de fios, mas tem problemas mais complexos associados – requer o chamado “line-of-sight” , ou seja, tem de ser capaz de ver a luz, sem nenhum tipo de obstrução, para disparar. Outro problema é a cegueira da célula causada pelo excesso de luz ambiente. EM dias de sol forte, é muito difícil distinguir a luz do flash da luz ambiente.

A alternativa e solução mais fiável e´o disparo por rádio. Não há contacto directo nem necessidade de haver visão directa entre componentes. O sinal de rádio até através de uma parede passa. e consegues distanciar o flash para mais longe se necessário. É no entanto uma solução mais cara.

O ideal teria sido o investimento em sistemas como a Pocket Wizard que são de topo.. mas naturalmente caros. Os PW até câmaras disparam se necessário, tem vários canais de comunicação para revistar confusões com sistemas de outros fotogs na área, e nalguns modelos a mesma peça pode ser transmissor e receptor.

A alternativa acabou por ser versões chinocas. São extremamente funcionais, e permitem distanciar o flash a uns bons 30m (já vi isto na práctica). Tem é funcionalidade mais limitada. Só disparam o flash e mais nada. Alguns sistemas já tem um sistema de distinção de canais.

Ao longo dos últimos meses utilizei um primeiro conjunto, igual ao que já tinha experimentado anteriormente. Muito porreiros mas tem alguns problemas que não são de todo graves, mas chatos. Primeiro, só os consigo usar com os flashes de estúdio. Já tinha experimentado com os Metz compactos que tenho, com interface para o flash apropriado, mas simplesmente não disparava os Metz. Não consegui entender a razão. Outro problema foi o de o fotómetro que tenho, o Sekonic L-358 não activar o disparo no transmissor. Mais um detalhe que não entendia…

Entretanto há bem pouco tempo, encontrei num fórum alguém a vender uns de outro género, também chinocas, mas feitos para trabalhar com flashes compactos. São problemáticos com os novos flashes da Canon (580EX e 480EX), mas felizmente funcionam bem com os meus Metz. E mais, consigo sincronizar a 1/1000s com eles!!! Outra vantagem é q os transmissores deste funcionam bem com o fotómetro.

A única coisa q tem de ser feita é o isolamento dos contactos extras das sapatas – as q são usadas para a comunicação entre o flash e a câmara. Os únicos contactos usados são efectivamente a central e a massa que é o contacto lateral. Os receptores ainda trazem um cabo pequeno que pode ser usado para ligar a flashes com entradas de jack. neste caso preciso de um adaptador de jack de 3.5mm para os maiores (10mm?) para ver se consigo usar com as cabeças de estúdio. Se sim, esta será a única solução que necessitarei. Será depois apenas necessário coleccionar mais um transmissor (para ter sempre ligado ao fotómetro) e mais um ou dois receptores (para juntar as 3 que vieram neste kit).