Instalação de Ubuntu Server 8.10
Dando continuidade ao post “Construir um ubuntu ( ou uma distribuição própria, por assim dizer..)” que escrevi há dias, decidi escrever aqui um passo-a-passo de como efectuar uma possível configuração, mínima, e com ambiente gráfico.
Então para isso vou seguir com o Ubuntu-server, que me interessa (e instala alguns pacotes na qual tenho interesse, como o servidor LAMP), e vou adicionar um ambiente gráfico e um conjunto de aplicações que considero necessário para o meu uso. Vou efectuar esta instalação numa máquina virtual do VirtualBox, que prefiro a outras aplicações de virtualização como o VMWare.
Para começar, criei uma nova máquina virtual para Ubuntu com 756MB de RAM e um novo disco de 8GB, dinamicamente expansível. Antes de iniciar, é util efectuar uma operação que resulta das características do novo kernel. Porque o kernel 2.6 do linux tem algumas dependências do processador, no Virtualbox, é necessário activar o suporte à virtualização e o PAE (extensão de endereço físico). Para tal, depois de criar a maquina virtual,com o botão direito selecciona Definições -> Geral -> Avançado e seleccione “Activar VT-x / AMD-V” e “Activar PAE/NX”, como mostra a figura:
Se não o activar, ao reiniciar a máquina após a instalação, irá aparecer uma mensagem de panico do kernal:
Activando o PAE, esta situação desaparece, e naturalmente o hardware usado tem de suportar a função. Esta solução esta descrita no site Tombuntu.
A máquina está pronta para instalar o ubuntu-server, faltanso apenas carregar (montar) o ISO, para a instalação. Este pode ser efectuado novamente nas definições da máquina virtual, em CD/DVD ROM, escolhendo uma imagem ISO do server (ou então o alternate CD que tb tem imensas opções de instalação, sem instalar o sistema ubuntu completo com os programas).
A instalação é bastante “directa”, bastando seguir os passos descritos. E até é um processo bastante rápido. Basta seguir os passos (é quase sempre “next”). Ao nível do disco e partições, escolhi “guiado – usar disco inteiro e … LVM”, mas podes utilizar o que é mais conveniente para o teu teste. Neste caso não tinha necessidade de qualquer outro tipo de alteração.
No diálogo de selecção de software, escolhi adicionar o servidor LAMP, Sevridor OpenSSH, e host de Maquinas virtuais. A esolha vem de algumas situações que quero testar. Ao fim de cerca de 10 minutos, o SO está instalado e pronto a utilizar (quase). Resta desmontar o ISO e reiniciar a VM.
Naturalmente, ao iniciar, não teremos nenhum ambiente gráfico. O Ubuntu Server é essencialmente “shell-based” e dependente da linha de comandos. Vamos então adicionar o ambiente gráfico para termos um ambiente mais “comun” e agradável.
No post “Construir um ubuntu ( ou uma distribuição própria, por assim dizer..)” mostrei como adicionar o XFCE, como gestor de janelas. Vou continuar a usar o XFCE para este exemplo. Já testei o GNOME, mas foram demasiados elementos a serem introduzidos para o meu gosto, e o XFCE é levezinho e rápido, o que é optimo.
Então no terminal deve ser exectutado o seguinte comando para actualizar a lista de repositórios da instalação:
Agora segue a instalação de alguns pacotes necessários e uteis:
Para isto lanço o comando:
ou instalar cada pacote individualmente, de pretender algum controlo. No mínimo é conveniente ter o xorg, xfce4 e o synaptic, permitindo instalar o resto através do synaptic.
Instalado, resta iniciar o ambiente grafico escrevendo o comando
Executando a aplicação gráfica de adicionar e remover programas (o menu surge clicando com o botão direito do rato no desktop, e a aplicação está no menu “sistema”). podemos adicionar mais algumas aplicações, nomeadamente:
Uma analise efectuada executando o analisador de disco (Menu -> Accessorios -> Analisador de Utilização do disco), podemos ver o estado da instalação do disco:
São utilizados cerca de 1.4GB do disco, onde cerca de 450MB são programas novos instalados, e 188MB são ficheiros na cache do programa apt (/var/cache/apt), que podem ser removidos se desejados.
Num próximo post, irei referir a configuração do ambiente gráfico, do aspecto, menus e afins. O XFCE é efectivamente interessante e eficiente.