Construir um ubuntu ( ou uma distribuição própria, por assim dizer..)
Nestes últimos dias, a minha mente tem estado algo dorido com a quantidade de info nova que tenho estado a adquirir. Tenho planeado há algum tempo construir um pequeno servidor em próprio para manter em casa, especialmente destinado a armazenar dados – SVN, máquinas virtuais, servidor de testes, backups, NAS… enfim.. um multifunções centralizado.
Finalmente surgiu a oportunidade de adquirir alguns dos elementos necessários – já tinha dois discos SATA de 640Gb que encontrei a bom preço (até subiram de preços quando desde que as adquiri), e investi no restante hardware, para suportar tudo. Conta com um processador Quad Core (Intel Q6600) que estava a um bom preço, importado, e componentes para misturar com alguns já existentes… uma maquina para servir a função durante uns bons anos, espero. Naturalmente e gostando do DIY como gosto, a caixa será um projecto de trabalho manual.
Mas depois vem o problema maior.. configurar o SO para manter isto tudo. E aqui começa a confusão. A ideia de virtualizar parece-me bem e útil, mas o como é q me está a deixar algo perplexo. Confesso que não estava a par das tecnologias de virtualização (para além de clientes como o VMWare, Virtualbox e VirtualPC). A palavra Hypervisor passou a fazer parte do meu vocabulário, o VMWare ESXi, o Xen Server, e o KVM pareceram ser opções interessantes, para usar como uma camada entre o hardware e os SOs.
Aliás parte da confusão vem daí – usar um sistema destes, hipervisor, mínimo, e correr N SOs sobre ele, ou optar por um SO Linux base e abrir os VMs que necessito, quando necessitar? Usar algo como um hipervisor, como base e depois outros por cima, preocupa-me… se houver avaria de configurações (e tendo em conta o q Murphy diz e o pouco que conheço desta tecnologia) que risco corre os dados nos SOs implementados. Tendo em conta que uma função importante do sistema é o de backup, não quero arriscar perder os dados por não poder aceder a eles por o hipervisor base ter dado o berro…. Possível? Arriscado? Antes de optar pela solução de SO “normal” com VMs, devo testar o esquema de hipervisor. O ESXi é gratuito mas tem algumas limitações, que não sei se são graves ou não. Xen parece interessante e tenho um colega que já usou e a quem vou certamente cravar informação. O KVM também pode ser ideal.
De qualquer forma, optando por um esquema “tradicional”, resta escolher o sabor de Linux a usar. Infelizmente, na minha opinião, há demasiado por onde escolher. Achava o esquema de licenciamento do Windows, chato (Home, Home premium, Business, Ultimate…), mas mesmo sendo gratuito, o Linux consegue ser complicado. Base Debian vs. Slax vs. outros; Gestor Gnome vs. KDE vs. XFCE vs…; etc, etc, etc. A possibilidade de escolha é bom, não haja duvida, mas demasiado acho que não é de todo o ideal. Por exemplo, se no caso do gestor de janelas houvesse apenas 1 geral, “themed”, talvez a gestão de tudo o resto (e aplicações compatíveis, etc) podesse ser melhorado. Também acho que o KDE tem o problema da letra “k”, especialmente antes dos nomes dos aplicativos. Deviam ter escolhido uma vogal, como a Apple… 😀
Decidi num portatil velho testar o Ubuntu Server e encaixar um ambiente gráfico. Vi-me grego para meter o Gnome a que estou habituado, e mesmo assim n consegui passar da linha de comandos, por mais info que achasse na web. Até que hoje, encontrei isto:
<li>A new life for and old computer @ disambiguation
Trata-se de uma série de posts, que tem por base uma instalação do Ubuntu mínimo “Ubunto Minimal Install”, instalado a partir de um ISO de 9.5MB. A base do Ubuntu é instalado (pelo que vi numa VM, ocupa 667MB – certamente com pacotes puxados da net). O autor nos posts simplesmente configura o sistema ao seu gosto. Vale a pena a leitura, mas o que queria apresentar, principalmente, é como adicionar um dos ambientes gráficos possíveis a esta instalação, ou a uma instalação como o server.
sudo apt-get install xorg xfce4 gdm synaptic
Este commando deve resolver (pode ser necessário um “sudo apt-get update” previamente). Instala o Xorg com o sistema gráfico, xfce4 para o gestor de janelas, o GNOME display manager ao nivel do arranque gráfico e login, e o Synaptic para instalar programas no ambiente gráfico. o commando “startx”, arranca o sistema, naturalmente. A partir daí é adicionar ao gosto do freguês. 😀